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Alexia Oliveira - Gaúcha, Formada em canto Lírico pela Universidade Federal de Pelotas com pós-graduação em Musicologia Histórica e Mestrado em Historia pela Universidade Autônoma de Lisboa. Trabalhou como professora de musica e línguas no Brasil, Portugal e China. Vive em Paris e é autora do blog www.artdeviv.com onde dá dicas e informações sobre a França.

 

Viver em Paris: como sobreviver os primeiros meses sem se estressar

 

Acho que todos aqui já sabem, eu cheguei a Paris em Agosto (2010) e estou adorando viver aqui. Quando comecei este blog não tentei passar uma imagem de “expert em assuntos sobre a França”, muito pelo contrário, estou escrevendo os artigos pelo ponto de vista de quem esta descobrindo o País. Já vivi em vários países (Portugal, Espanha, China) e estou fora do Brasil há mais de 15 anos.

É claro que a experiência de mudar de país vindo diretamente do Brasil é bem diferente de vir para cá depois de viver em outros lugares.

Então, usando um pouco da minha experiência geral  de viver em países estrangeiros, hoje vou dar umas dicas de “sobrevivência básica” para os recém chegados:

1.     Não avalie as atitudes das pessoas tendo como referência a sua terra natal:
Sim, as pessoas são diferentes e se comunicam de forma diferente.
É comum, por exemplo, brasileiros ficarem “chocados”- eu fiquei- com crianças portuguesas dizendo aos adultos “cala-te!”.  Mas é só uma forma de expressão comum que nem tem o peso que a gente coloca.
Então, relaxe! os franceses, assim como os europeus de uma forma geral, tendem a falar de uma forma mais negativa que nós, brasileiros.
Quando eles gostam de alguma coisa é normal eles dizerem : “Não está mal”. Eles quase nunca dizem: “que bom!” ou qualquer coisa mais positiva. É o estilo europeu, não dê atenção, não pense que eles não estão gostando. E só a forma de falar mesmo.

2.     Aqui a burocracia é grande e eles usam muito os “correios” então por cada papel ou documento que você precisa, prepare-se para esperar. É muito comum eles pedirem pra você mandar uma requisição por carta, que será respondida da mesma forma. É muito difícil chegar a algum lugar, pedir um documento e receber na mesma hora, portanto, relaxe! É sempre bom vir com uma certa “margem” de tempo para não ficar frustrado. Eu não tenho queixas do sistema "via postal", porque poupa tempo e você não entra em filas, por exemplo. Leia com atenção o que eles pedem para você enviar no envelope e aguarde que com certeza chega. Eu prefiro assim do que ir 3 ou 4 vezes no mesmo lugar e ter sempre uma informação diferente, ou algum documento a mais para adicionar, como e o caso do sistema em Portugal, sempre uma "novidade" que ninguém informou, um carimbo que você precisa, etc.

3.     Aqui ultimamente tem tido muita greve, paralisações, etc.  Realmente o povo não esta muito satisfeito com as atuais mudanças que o governo anda a fazer... Então, tente não programar muito e não seja inflexível, as vezes tudo pára mesmo, não há metrô, não dá para fazer nada... Relaxe! Que bom que os franceses saem às ruas para reclamar! veja o lado positivo.

4.     Se você não fala Francês, tente aprender o mais rápido possível mas não fique maluco com isso: sempre tem maneira de nos comunicarmos, sempre tem alguém que fale inglês nos supermercados, etc. Instale um dicionário Português-Francês no seu celular. Ajuda quando você esta em busca de alguma coisa no supermercado e não entende uma palavra ou outra do rótulo, ou na farmácia, por exemplo.

5.     Tenha sempre um “plano B”.  Se não está dando muito certo de uma maneira, é melhor tentar de outra. Para tudo há uma solução.
6.     Pergunte, peça ajuda. Tente encontrar outros estrangeiros, participe em blogs – como este, por exemplo, ou fóruns.

7.   Se você acha que esta muito difícil arranjar um apartamento, alugue um quarto. Depois de aclimatado você vai decidir melhor, entender qual é a melhor maneira, o melhor lugar, preço etc. Tem muita gente procurando pessoas para compartilhar apartamentos, dê uma olhada em fóruns de brasileiros em Paris (ou França), em blogs de expats, etc.

Há sempre a opção de ficar em um hostal (albergue) . Por 5 ou 7 euros por dia você tem uma cama, banho quente e cozinha, além de conhecer gente que pode ajudar com algumas dicas.  Lembre-se que vai ser temporário.  O bom de ficar em hostal e que se você não gostou, e só trocar, não tem de dar explicação para ninguém nem quebrar “promessa” ou “contrato”. Procure por hostais no web site do Hostalworld, por exemplo, que tem link no artdeviv.com.

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04/02/2011

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